Espanha passa de 10 mil mortes pelo vírus; EUA atingem 5,1 mil


O número de mortos por Covid-19 nos Estados Unidos já é maior do que 5.000 nesta quinta-feira (2), segundo contagem realizada pela Universidade Johns Hopkins. Por volta das 23h35 (de Brasília) da última quarta, a quantidade de vítimas fatais estava em 5.116, enquanto o total de casos confirmados chegou a 215.417 em todo país.

O governo da Coreia do Norte voltou a afirmar que o país não registrou nem um caso de contaminação pelo novo coronavírus, apesar da crescente desconfiança em todo o mundo. O país isolado fechou rapidamente as fronteiras em janeiro, quando o vírus foi detectado na vizinha China e adotou rígidas medidas de confinamento.

O comandante das Forças dos EUA na Coreia do Sul, o general Robert Abrams, declarou ser "impossível" que o país não tenha nenhum registro de Covid-19. "Quantos? Não sei dizer, mas sei por suas ações que, por cerca de 30 dias em fevereiro e no início de março, que seus militares estavam trancados e eles usaram métodos draconianos nas passagens de fronteira e nas formações”, afirmou.

Na Espanha

A Espanha já teve mais de 110 mil confirmações de infecção pelo novo coronavírus e mais de 10 mil mortes por Covid-19 desde o início da pandemia. Desde 14 de março, os espanhóis enfrentam estritas regras de confinamento, o que provocou uma retração da atividade econômica.

O país registrou em março 302.265 novos desempregados, em consequência do impacto da crise de saúde provocada pela pandemia. Este é aumento mais expressivo já registrado nas estatísticas de desemprego, de acordo com a imprensa espanhola.

Pelo mundo

Nas próxima 24 horas, de acordo com a agência de notícias Reuters, o mundo terá 1 milhão de casos de Covid-19 registrados oficialmente. A contagem está na casa dos 935 mil e deve atingir a expressiva marca do milhão nas próximas horas. São mais de 47 mil mortes.

Documentos mostram que os governos da União Europeia podem ter piorado a situação de falta de máscaras e equipamentos médicos superestimando suas respectivas capacidades de resposta. Os países membros perceberam a gravidade da Covid-19 em março e, ao invés de se concentrarem em ações conjuntas, muitos recorreram à medidas protecionistas, levantando barreiras comerciais para impedir a exportação de equipamentos médicos para seus vizinhos.

No continente europeu, foram registrados mais de 500 mil casos de contágio do novo coronavírus, de acordo com a AFP. São mais de 34 mil mortos na região, principalmente em Itália e Espanha.

O governo da França está preparado para dar suporte à Air France KLM, a fim de manter intacta a transportadora aérea franco-holandesa, de acordo com o ministro das finanças francês, que rejeitou a possibilidade de um desmembramento.

O Paquistão e Alemanha anunciaram o prolongamento das medidas de isolamento. Em território alemão, a medida vai até 19 de abril. Já o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, voltou a se isolar depois que seu ministro da Saúde foi diagnosticado com coronavírus.

Mais de mil pessoas morreram em consequência do coronavírus na Bélgica, um balanço que dobrou em três dias neste reino europeu de 11,4 milhões de habitantes, anunciaram as autoridades de saúde. A Bélgica registra 1.011 óbitos desde o início da pandemia, com 15.348 casos de contágio.

Presidente das Filipinas, Rodrigo Duterte disse em discurso televisionado que deu ordens para policiais e militares atirarem em quem estiver atrapalhando furando o isolamento social. "Está entendido? Morto! Em vez de causar problemas, eu vou enterrá-lo", disse em um dos trechos e ainda afirmou que o abuso de trabalhadores médicos é crime grave e não será tolerado. O presidente é conhecido por fazer declarações fortes para enfatizar seus argumentos.

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